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Mercado de trabalho: empreendedorismo pode ser alternativa

Motivos para empreeender são os mais variados

São diversos os motivos que levam uma pessoa a empreender, mesmo diante de um cenário econômico incerto. Abrir um negócio, seja ele de qualquer porte, pode ser uma opção para enfrentar as adversidades do mercado.

De acordo com o relatório da Global Enterprenership Monitor (GEM) ou Monitoramento Global de Empreendedorismo, o Brasil se destaca positivamente, apresentando uma crescente cultura empreendedora. A tendência ao empreendedorismo varia de acordo com as características e as peculiaridades de cada estado.

O estado de Minas Gerais segue a tendência do crescimento das iniciativas empreendedoras, conforme mostram os dados recentemente divulgados pelo site de notícias G1 que divulgou uma lista dos estados que mais abriram empresas no primeiro trimestre de 2022. De acordo com a pesquisa, Minas Gerais está em segundo lugar com 107,6mil novos CNPJs, ficando atrás apenas de São Paulo (300 mil), mas à frente do Rio de Janeiro (86 mil), Paraná (69,9mil) e Rio Grande do Sul (59,6 mil). A natureza das empresas abertas também chama atenção, pois 79% são Microempreendedores Individuais (MEIs). Nesse grupo há pessoas que perderam o emprego e sem capital de giro.

Uma iniciativa significativamente importante em apoio às iniciativas empreendedoras, principalmente àquelas que surgiram nas comunidades mais vulneráveis economicamente, é a da Fundação Dom Cabral (FDC). O Pra>Frente é uma plataforma de capacitação que oferece uma metodologia simples e com linguagem bastante acessível, repleta de conteúdos audiovisuais e que permitem a melhoria na tomada de decisões e na gestão dos novos negócios. Mais que uma plataforma digital, o Pra>Frente Play é uma jornada de aprendizagem completamente baseada em vídeos que combinam conteúdo e entretenimento de um jeito divertido e aplicável ao e aplicável ao negócio do empreendedor popular.

Trilha de aprendizagem - O Pra>Frente Play é uma plataforma que dispõe de uma trilha de aprendizagem construída para contribuir de forma eficaz na vida empreendedora de pessoas que normalmente não têm acesso a formações de qualidades, como jovens em situação de vulnerabilidade, empreendedores populares e organizações sociais, grupos esses que apesar do ímpeto empreendedor por vezes não conseguem abrir ou gerir seus negócios, aumentando assim a desigualdade social.

Recentemente, o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) formalizou uma parceria com a FDC que possibilitará aos adolescentes e jovens, estagiários e aprendizes da instituição, o acesso aos recursos e aos conteúdos do Pra>Frente, oportunizando além do ingresso ao mercado de trabalho como profissionais, a possibilidade de sonharem com a abertura e o desenvolvimento de seus próprios empreendimentos.

Continue acompanhando os conteúdos do nosso site e conheça mais sobre os programas que o CIEE/MG oferece, inclusive os já reconhecidos programas de Estágio e Aprendizagem. aprendizagem e de estágios.

FOPEMIMPE - Desde o início de 2022, o CIEE/MG integra o Fórum Permanente Mineiro das Micro e Pequenas Empresas (FOPEMIMPE), gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e que trata de diversas ações e políticas públicas que possibilitem o crescimento e o desenvolvimento dos micro e pequenos negócios em território mineiro.

Instituído pelo Governo de Minas por meio do Decreto nº 46.832, de 17 de Setembro de 2015 e pela Lei Estadual nº 20.826, de 31 de Julho de 2013, é uma instância governamental estadual competente para cuidar dos aspectos no tratamento diferenciado e favorecido, dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte.

O FOPEMIMPE estabelece as normas gerais relativas ao tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido assegurado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes do Estado, em conformidade com a Lei Complementar Federal n° 123, de 14 de dezembro de 2006, especialmente no que se refere:

I – ao incentivo à geração de empregos e renda;

II – à racionalização de processos burocráticos de formalização, funcionamento, alteração e encerramento das microempresas e empresas de pequeno porte;

III – ao acesso a mercados, inclusive quanto à preferência na aquisição de bens e serviços pelo poder público;

IV – à inovação tecnológica e à educação e capacitação empreendedora;

V – ao favorecimento de políticas públicas que observem as vocações regionais, os aspectos culturais e o desenvolvimento das microrregiões do Estado;

VI – à facilitação e orientação do acesso ao crédito.

Com todas essas ações, acreditamos que o trabalho e a educação, são importantes alternativas de transformação de vidas. 

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