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SENADOR RODRIGO PACHECO VISITA O CIEE E DEFENDE A APRENDIZAGEM

Crédito: CIEE Paraná

FOTO: Senador Rodrigo Pacheco destaca a importância dos programas de Estágio e Aprendizagem do CIEE

Para uma reflexão sobre temas como: a educação brasileira, a importância dos programas de estágio e de aprendizagem e as oportunidades de qualificação para as futuras gerações, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) promoveu, em Curitiba, no dia 18 de março, o  “Seminário Educação e Inclusão dos Jovens no Mundo do Trabalho”. O evento, foi realizado no Espaço de Capacitação e Cidadania da instituição, e transmitido pelo YouTube.

Além do senador Rodrigo Pacheco, o seminário teve como palestrantes o desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, e da ex-conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uille Gomes.  E contou com a presença de alguns dos principais executivos dos CIEEs autônomos do país. Estiveram presentes o presidente do CIEE Nacional José Augusto Minarelli, o Superintendente Institucional CIEE Nacional Paulo Delgado, o Superintendente executivo do CIEE RS Lucas Baldisserotto e o Superintendente Executivo do CIEE MG Kleber Colomarte. Também prestigiaram o evento diversas autoridades, entre elas, os três senadores paranaenses – Álvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães - e o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.

Em sua exposição, Rodrigo Pacheco enfatizou sua posição de apoio aos programas sociais que os CIEEs desenvolvem em todo o país. O senador enfatizou a importância da Constituição para o desenvolvimento do país, em especial para o fundamento da cidadania com os pilares da educação e do trabalho.  “É inquestionável que a Lei de Aprendizagem, com mais de duas décadas de vigência, possibilitou a criação de vários programas que continuam a desempenhar relevantes funções sociais e econômicas para o Brasil. Os programas voltados para a unificação do mundo do trabalho e da educação atendem majoritariamente jovens em posição de vulnerabilidade social. Mais de 80% dos aprendizes têm que contribuir com a renda familiar – metade deles vem de lares com até três salários mínimos. Do ponto de vista macroeconômico, a contribuição dos aprendizes também é significativa: a remuneração anual desses jovens soma mais de R$ 3,2 bilhões e estima-se que essa renda gere impacto positivo de mais de R$ 8 bilhões por ano no PIB nacional”, observou.

Já a desembargadora Maria Tereza Uille Gomes evidenciou sua emoção ao falar de sua trajetória no sistema judiciário, desde o início, como estagiária no Fórum de Londrina (PR), até a atuação por quatro anos no Conselho Nacional de Justiça. Disse que, durante sua carreira, teve a ajuda de muitos estagiários. A desembargadora enfatizou que uma equipe de estagiários a ajudou reunir e mapear em uma ferramenta quase 70 mil processos referentes ao desastre de Mariana, em Minas Gerais. Tal procedimento, segundo ela, possibilitou a visualização de grandes demandas que poderiam ser julgadas em menos tempo. “Nós precisamos ter os estagiários para que eles aprendam e para que nos ensinem também. Confesso que sempre aprendi muito com os estagiários”, afirmou.

O desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, um dos relatores da atual Lei da Aprendizagem vigente no nosso país, foi convidado para falar sobre  a importância histórica do Programa de Aprendizagem para o desenvolvimento econômico e social do país. Na oportunidade, destacou o Artigo 227 da Constituição Federal que trata dos direitos da criança, do adolescente e do jovem. Direitos esses, disse ele, que devem ser garantidos pela família, pelo estado e pela sociedade. 

Crédito: CIEE Paraná

FOTO: Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca

“Temos um desafio real, que é oferecer aos adolescentes e jovens de nosso país uma esperança que vem pela aprendizagem, por meio do trabalho qualificado. A Organização Internacional do Trabalho - OIT - tem reconhecido na aprendizagem brasileira o maior sistema de contenção da evasão escolar. Isso porque o jovem precisa trabalhar, mas, para fazê-lo, ele tem que continuar aprendendo. E para ser aprendiz, precisa continuar na escola ou ter concluído o ensino médio”, destacou.

O anfitrião do encontro, o presidente do CIEE/PR, Domingos Murta, relembrou a trajetória de atuação da instituição em prol da qualificação de adolescentes e jovens, especialmente os mais vulneráveis. Na ocasião, endossado por todos os CIEE's,  pediu atenção dos senadores presentes na revisão da Lei da Aprendizagem – que vem sendo discutida desde o ano passado. 

“É importante que as mudanças não prejudiquem as futuras gerações. Não é à toa que aproximadamente 74% dos jovens que participam do Programa de Aprendizagem estão trabalhando e/ou estudando. A iniciativa é transformadora e envolve uma equipe de retaguarda qualificada e multidisciplinar com instrutores, pedagogos, psicólogos e assistentes sociais que acompanham cotidianamente os aprendizes. O programa de aprendizagem é bom para o jovem, é bom para as empresas e também é bom para o Brasil”, afirmou.

CIEE/MG -  O superintendente-executivo do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG), Kleber de Castro Colomarte, ressaltou que a credibilidade que o Sistema Nacional CIEE adquiriu junto aos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), credencia-o a defender programas de qualificação e inserção do jovem no mercado de trabalho.

Crédito: CIEE Paraná

FOTO: Kleber Colomarte e o Senador Rodrigo Pacheco, juntos na defesa do Aprendiz Legal 

 “Em Minas, o programa de aprendizagem adota a metodologia pedagógica "Aprendiz Legal" de capacitação, chancelada pela Fundação Roberto Marinho e implementada pelo CIEE/MG com a qual já foram beneficiados milhares de jovens em todo o território mineiro. Estes aprendizes tem a oportunidade de atuar em empresas de porte variado e em diferentes setores da atividade econômica. O CIEE/MG também oferece o Programa Estágios, que nestes 42 anos em que a instituição atua no estado,  já beneficiou  quase meio milhão de estudantes”, enfatizou Kleber Colomarte. 

Como entidade qualificadora de aprendizes, o CIEE/MG tem expandido cada vez mais sua atuação no estado ofertando o programa de aprendizagem para empresários de Belo Horizonte e da Região Metropolitana e também em várias outras regiões distantes da capital como Nanuque e Governador Valadares, no Vale do Aço, leste de Minas, Montes Claros no norte, e também Zona da Mata, e Sul de Mineiro em uma grande quantidade de municípios quem vem aumentando a cada dia. Os municípios atendidos podem ser consultados no portal do CIEE/MG.

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